A decoração de Natal em Gramado, RS, desde 2003 é feita toda com garrafas peti, portanto material reciclável.
Na realidade os preparativos para o Natal 2008 tiveram início em jaaneiro, nas escolas. Os organizadores fizeram gincanas, onde os jovens participaram disputando um computador, como prêmio maior.
Para o Natal 2008 estão sendo utilizadas 1 milhão de garrafas peti de diversos tamanhos e cores. Normalmente as crianças nas escolas coletam as garrafas de janeiro a junho, quando tem início nos barracões a confecção dos enfeites, utilizando a mão de obra de donas de casa.
A cidade está enfeitada com folhas, flores, guirlandas, bolas, árvores, bonecos de neve e festões, coloridos em vermelho, verde, dourado e branco. No resultado pode-se observar, além da beleza da decoração, o envolvimento da comunidade. Todos ficam encantados diante dos enfeites que ajudaram, de alguma forma a produzir, que preserva e valoriza este trabalho por considerá-lo um patrimônio da cidade. Segundo os organizadores, o custo é dez vezes menor do que com a decoração que utiliza os materiais tradicionais.
Gramado é uma cidade de plano diretor rígido quanto a aspectos ambientais, de forma a preservar o que é também o seu maior patrimônio turístico: a beleza de uma cidade verde e florida. A iniciativa do Natal Luz 2008 em reciclar um lixo nocivo ao meio ambiente – as garrafas PET levam 100 anos para se decompor na natureza – ganha ainda mais relevância considerando-se que o material pode ser reciclado mesmo depois de transformado em decoração.
A cidade de gramado é uma exceção. A maioria dos municípios brasileiros sequer deu início à coleta seletiva de lixo. Para estas cidades, as licitações viciadas para a decoração de natal ainda são necessárias, e na base do quanto mais caro melhor, pois engordam as comissões e propinas dos que vivem disso.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Paulo
Que outros municipalistas reflitam e acompanhem o exemplo de Gramado. Abs.
Jânio,
Que reflitam e acompanhem com a devida urgência. O mundo pede socorro, poucos ouvem. Abs.
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