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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reforma Política: o voto do analfabeto


As propostas de reformas políticas estão sendo discutidas no Congresso Nacional. Serão aprovadas aquelas que beneficiarem os parlamentares federais das duas casas. Bom que o povo pudesse ser ouvido em referendum.

Eu já tenho idéia formada para algumas das propostas. Para outras, teria que pensar mais um pouco. Por exemplo: o voto facultativo. Contra ou a favor? Difícil responder agora. O voto facultativo parece mais democrático, mais civilizado. No entanto, em um país onde se compra muito voto, o facultativo seria bem mais caro, pois o eleitor esperaria em casa a melhor proposta. Há um lado positivo. O voto seria tão caro, que talvez fossem comprados menos votos.

E o voto do analfabeto? Este sou radicalmente contra. Como pode votar uma pessoa incapaz de ler as propostas do candidato e do seu partido? Tenho dois exemplos que reforçam minha teoria. Uma amiga, analfabeta funcional, candidatou-se a vereadora em minha cidade, pelo PC do B. Ela tem cinquenta e poucos anos e é beata fervorosa, vive na igreja. Quando eu lhe disse que seu partido repudia a idéia de Deus, prega o ateísmo, defende o casamento entre pessoas do mesmo sexo e defende o aborto, ela não quis acreditar e continuou em campanha afirmando sou do PC do B, graças a Deus. O Outro é um amigo que palmeirense convicto filiou-se ao PV – Partido Verde, em homenagem ao verdão!

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